O documento foi elaborado pelo FNDE, Centro de Excelência contra a Fome do WFP no Brasil, FAO e ABC; a publicação pode ser acessada ao final deste link.
Brasília, Brasil, 9 de julho de 2024 – Mostrar de que maneira as hortas escolares podem contribuir para o aperfeiçoamento dos programas de alimentação escolar em diferentes continentes e identificar boas práticas em gestão, desenho e implementação. Esses são os principais objetivos do documento ‘Boas práticas em hortas escolares e alimentação escolar: África, Ásia, América Latina e Caribe’.
A publicação foi realizada conjuntamente pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), pelo Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos (WFP) no Brasil, pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e pelo Programa de Cooperação Internacional Brasil-FAO em Alimentação Escolar, executado pelo FNDE, pela ABC e pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
O documento apresenta experiências exitosas e inovações da Armênia, Benin, Brasil, El Salvador e Santa Lúcia. A publicação ressalta, logo na introdução, que as hortas escolares desempenham papel fundamental nos programas de alimentação escolar, uma vez que são ferramentas estratégicas de educação alimentar e nutricional (EAN), além de contribuir para a formação de hábitos alimentares saudáveis e sustentáveis para estudantes e para toda a comunidade escolar. Além de instrumentos de EAN, os gêneros alimentícios produzidos nas hortas podem complementar os programas de alimentação escolar por meio da oferta dos alimentos cultivados.
A publicação ressalta que as hortas escolares pedagógicas têm se revelado uma metodologia de ensino e construção de conhecimentos que introduz aos estudantes os fundamentos básicos da alimentação, da nutrição e do ambiente, ao mesmo tempo que enriquece o currículo escolar por meio da integração de atividades lúdicas e coletivas.
Também destaca que, embora sejam empregadas em diversos contextos na África, América Latina, Caribe e Ásia, ainda demandam mais institucionalidade no âmbito dos governos de todos os países. “Em muitos casos, há pouca institucionalização e fluxos de recursos para projetos que envolvam o desenvolvimento de hortas escolares. No entanto, há exemplos exitosos ao redor do mundo de países que lograram a integração e articulação de hortas e pomares com os programas de alimentação escolar”, afirma a publicação.
Nesse sentido, o documento contribui com a geração de conhecimento e o intercâmbio de experiências exitosas sobre o tema ao lançar luz sobre ações realizadas em diferentes contextos, difundindo boas práticas na implementação de hortas que podem servir de referência para gestores públicos de outros países.
A estratégia da elaboração conjunta também mostrou que as agências das Nações Unidas, FAO e PMA, trabalham por um objetivo comum na alimentação escolar no nível global e comungam de princípios e ideais que geram, além da possibilidade de compartilhamento de experiências entre os diversos países, sinergias e as necessárias alianças para o enfrentamento dos diversos desafios apresentados nesse tema.
A publicação completa está disponível abaixo em diferentes idiomas:
Português: https://redraes.org/pt-br/boas-praticas-em-hortas-escolares-e-alimentacao-escolar_africa-asia-e-america-latina-e-caribe/
Espanhol: https://redraes.org/buenas-practicas-en-huertos-escolares-y-alimentacion-escolar_africa-asia-y-america-latina-y-el-caribe/
Inglês: https://redraes.org/en/good-practices-in-school-gardens-and-school-meals_africa-asia-and-latin-america-and-the-caribbean/