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Em reunião da CELAC, ministro Wellington Dias destaca RAES e ações para a segurança alimentar no Brasil

Titular do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil mencionou a Rede de Alimentação Escolar Sustentável como uma das ações que contribui ao combate à fome

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, do Brasil, Wellington Dias, participou nesta terça-feira, 16 de janeiro, em evento de alto nível da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), com mais de 20 ministros da Agricultura e autoridades de vários países. 


O evento híbrido foi realizado na sede da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) em Santiago, no Chile. Em sua participação, Wellington Dias destacou várias ações realizadas pelo Governo do presidente Lula, iniciado em 2023, com foco na erradicação da fome, como a elevação do orçamento para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), e mencionou a Rede de Alimentação Escolar Sustentável (RAES). 

Dias citou que foram retomados programas exitosos de segurança alimentar e criadas novas estratégias para garantir o direito à alimentação, como o Plano Brasil Sem Fome, que tem como paradigma o enfrentamento da fome com alimentação adequada, redução das desigualdades e cuidado com o meio ambiente. O ministro também destacou a importância do diálogo intersetorial e citou a ampla articulação existente entre os ministérios para trabalhar conjuntamente em busca de melhorar os índices de segurança alimentar dos brasileiros e reduzir a pobreza.

A reunião desta terça na sede regional da FAO teve por objetivo discutir a atualização do Plano de Segurança Alimentar e Nutricional e Erradicação da Fome 2030 da CELAC. O plano define quatro pilares: criação de marcos legais e institucionais, bem como de políticas macroeconômicas favoráveis à segurança alimentar e nutricional; produção sustentável e acesso a alimentos; dietas saudáveis; e transição para sistemas agroalimentares resilientes, considerando a crise ambiental e climática.

O pilar financeiro prevê recursos de fundos e doadores internacionais, bem como mecanismos novos para ajudar os países com menos recursos. A base de conhecimento se constitui na difusão e no compartilhamento de melhores práticas e experiências entre os países. E o pilar nacional é o compromisso de cada Estado em adotar programas e tecnologias eficazes para o combate à pobreza e à fome.

Como parte dos trabalhos técnicos que embasaram a participação do ministro, Saulo Ceolin, da Coordenação Geral de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério de Relações Exteriores, Paola Barbieri, analista de projetos da Agência Brasileira de Cooperação (ABC/MRE) e Najla Veloso, coordenadora regional do projeto Agenda Regional de Alimentação Escolar sustentável na América Latina e Caribe (FAO), desenvolvido pela Cooperação Internacional Brasil-FAO em alimentação escolar, estiveram nas reuniões em que foram discutidas as principais estratégias e metodologias que seriam dialogadas com ministros nesta agenda de alto nível. 

Durante a viagem de Wellington Dias ao Chile, o ministro também apresentou a proposta de criação da Aliança Global de Combate à Fome e à Pobreza a uma série de autoridades com o intuito de envolver e mobilizar um grande número de países e instituições internacionais como signatários do pacto, que é coordenado pelo MDS e será lançado no Brasil durante a presidência do país no G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo. 

Conteúdo adaptado do MDS para publicação na página da RAES.